Já passou o Carnaval, teve um tempo mesmo mau, óptimo pra estragar a festa.
Na segunda fui curtir a noite de Carnaval, completamente vestida (ou despida?) a rigor. Não sei quem teve a infeliz (ou feliz?) ideia de irmos todos num grupo a representar essa classe tantas vezes ostracizada, essa classe com tão poucas condições de trabalho, (numa altura em que tanto se fala em higiene, saúde e segurança no trabalho), a classe das mulheres da vida, das meninas da recta, das trabalhadoras do sexo, ou seja, das prostitutas! Nem queiram imaginar as roupas mínimas e a quantidade de purpurinas e maquilhagem, que estávamos a usar. Um grupo de “mulheres da vida” e claro o respectivo “chulo”, (muito gel, meia branca e palitinho no canto da boca), pra tomar conta do seu negócio. Tava de mais!! Uma ida a uns cafés e depois acabar a noite num bar a curtir um som e a beber umas caipirinhas bem geladas, isso sim foi porreiro.
O frio e a chuva é que estragaram um pouco o espírito da coisa, é complicado aguentar aquela temperatura com tão pouca falta de vestuário…. Supostamente tínhamos saias vestidas, mas eu tenho as minhas dúvidas em relação ao que eu própria tinha vestido, aquilo seria mesmo uma saia ou era mais um adereço?!?!
P.S. - Era bom que a vida fosse como uma noite de Carnaval, muita diversão e muita música!!
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